(artigo anterior http://fregablog.blogspot.com/2022/08/de-proscrito-mito-parte-iii-o-limbo-1.html)
Embora sua mensagem um tanto quanto fatalista, nem sempre as ocorrências são inevitáveis e fazer nada também é uma opção, o capitão-deputado se mostrou como a única figura capaz de dar aparência de normalidade democrática ao projeto disruptivo dos oficiais superiores ofendidos por um imaginário revanchismo na Comissão Nacional da Verdade.
Fica claro que nem pra eles o colega contemporâneo, execrado na corporação e amado nos contracheques, seria elemento confiável. Havia todo um passado pantanoso em suas relações e, para a Corporação sempre importou menos o mal feito do que a eventual divulgação do mal feito. A imagem não poucas vezes assume importância maior do que a própria decência.
Não à toa esse mesmo capitão, autoincriminado em projeto terrorista, foi absolvido no STM apesar de todas as provas e do próprio voto do Ministro Relator.
Carregava em si um passado maldito, passado esse que, o tempo depois mostrou, afundou a própria corporação no esgoto das iniquidades.
Mas isso é assunto pra depois.
Por ora basta entender que o capitão é selecionado conforme o dito gauchesco:
Se não tem tu, vai tu mesmo.
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