Como assim, já antes não venceu? Ah, venceu só na palavra de ordem, no mote, no
marketing. O medo é vencido com decisão, com postura, com enfrentamento, com
garra. Até por medo se vence o medo. Por medo se reage contra a ameaça. Ou vira
paúra, o pavor incontrolável, a submissão e entrega.
Por sua vez, a esperança vence expectativas ruins. As religiões são em boa
parte fundadas na esperança do não castigo. Não nos medos presentes.
Medos e esperanças não são contemporâneos, cada coisa em seu calendário.
Medidas de impacto psicossocial serão necessárias e também
emergenciais, como:
1 – Anulação de todos os sigilos centenários decretados.
2 – Fortalecimento institucional da CGR e da AGU.
3 – Retornar e fortalecer os fóruns e conselhos setoriais.
4 – Promover a capacitação e profissionalização na gestão pública,
5 - Fortalecer o municipalismo e criar
um fórum permanente da União e Estados para discussão das macropolíticas a
serem implementadas, como ambiental, industrial, ciência e tecnologia, desenvolvimento e
desigualdades regionais, como também
para a formulação/revisão básica de reformas tributária, administrativa,
trabalhista, previdenciária e de governança.
Estamos sob ameaças, por isso precisamos agir e
reagir. Não será a esperança que vencerá a eleição, preferencialmente já no
primeiro turno e varrendo o lixo autoritário que torna o futuro desesperançado.
Como também não será a simples vitória na eleição a superação de todos os
problemas que estão a nos afligir.
Não há e nem haverá milagres, mágicas ou gritos de palavras de ordem que
resolvam.
Haverá necessidade sim, mas muito trabalho, muito empenho, muita criatividade,
muito arrojo, muita determinação e resiliência.
Com certeza, não será fácil.
Comentários
Postar um comentário