Tivemos ontem o segundo debate televisionado nesta campanha
presidencial. Se o primeiro já foi ruim, o de ontem foi um desastre
tragicômico.
Não, não é culpa do Carlos Nascimento, mediador, um jornalista experiente e com credibilidade. Nem culpa dos demais jornalistas dos demais órgãos da imprensa, que participou em pool.
Virou tudo uma palhaçada sem graça, uma tragédia sem dramas, um churrasco sem sal ou uma cerveja morna. Uma chatice só e nada contributivo ao esclarecimento para o voto.
A culpa não é dos organizadores e nem do veículo.
A culpa é do modelo.
Pela quantidade de participantes, ganha a amplitude, perde a profundidade. Em ciclo de perguntas cruzadas, que só servem para levantar a bola numa tréplica ou acusar algum adversário, parece mais uma programação bufa.
Os Trapalhões fariam melhor, até o repetido ad nauseam Chavez prenderia mais atenção. Claro, os participantes também não ajudam, repisam as mesmas falas, o mesmo roteiro, as mesmas promessas, as mesmas mentiras. Neml nelas inovam.
Agora vem o da Globo. Se for mantido o mesmo modelo, sinceramente, nem dá pra assistir.
Mas como poderia ser?
Vou dar uma sugestão.
Escolham 6 temas e dêem a cada candidato dois minutos para expressar o que pensam, como tratariam o assunto caso fossem eleitos. Mais um minuto no encerramento para livres considerações finais.
Aí sim o eleitor poderia comparar as propostas de um e outro.
Os temas seriam sorteados na hora dentre os vinte mais votados no site do veículo no elenco formulado por jornalistas, analistas políticos, entidades profissionais e associações de classe.
Ofensas a outros candidatos, não menção a seus programas conhecidos, poderiam ensejar direito de resposta em blocos de 15 segundos, a serem subtraídos do ofensor e acrescentado ao ofendido em sua próxima exposição.
Tantos blocos quanto a comissão de avaliação considerasse de maior ou menor a gravidade da ofensa. Idéias devem ser confrontadas, pessoas não.
Um modelo assim, creio, seria propositivo e esclarecedor ao eleitor.
Como está é um bate-boca de compadres e com direitos conchavos, conforme se viu o intoxicado Ciro a tapar a boca para cochichar, aparentemente, com Bolsonaro.
Ou de piadas escatológicas, como a própria presença do tal padre Kelson de Ratanabá.
Não, não é culpa do Carlos Nascimento, mediador, um jornalista experiente e com credibilidade. Nem culpa dos demais jornalistas dos demais órgãos da imprensa, que participou em pool.
Virou tudo uma palhaçada sem graça, uma tragédia sem dramas, um churrasco sem sal ou uma cerveja morna. Uma chatice só e nada contributivo ao esclarecimento para o voto.
A culpa não é dos organizadores e nem do veículo.
A culpa é do modelo.
Pela quantidade de participantes, ganha a amplitude, perde a profundidade. Em ciclo de perguntas cruzadas, que só servem para levantar a bola numa tréplica ou acusar algum adversário, parece mais uma programação bufa.
Os Trapalhões fariam melhor, até o repetido ad nauseam Chavez prenderia mais atenção. Claro, os participantes também não ajudam, repisam as mesmas falas, o mesmo roteiro, as mesmas promessas, as mesmas mentiras. Neml nelas inovam.
Agora vem o da Globo. Se for mantido o mesmo modelo, sinceramente, nem dá pra assistir.
Mas como poderia ser?
Vou dar uma sugestão.
Escolham 6 temas e dêem a cada candidato dois minutos para expressar o que pensam, como tratariam o assunto caso fossem eleitos. Mais um minuto no encerramento para livres considerações finais.
Aí sim o eleitor poderia comparar as propostas de um e outro.
Os temas seriam sorteados na hora dentre os vinte mais votados no site do veículo no elenco formulado por jornalistas, analistas políticos, entidades profissionais e associações de classe.
Ofensas a outros candidatos, não menção a seus programas conhecidos, poderiam ensejar direito de resposta em blocos de 15 segundos, a serem subtraídos do ofensor e acrescentado ao ofendido em sua próxima exposição.
Tantos blocos quanto a comissão de avaliação considerasse de maior ou menor a gravidade da ofensa. Idéias devem ser confrontadas, pessoas não.
Um modelo assim, creio, seria propositivo e esclarecedor ao eleitor.
Como está é um bate-boca de compadres e com direitos conchavos, conforme se viu o intoxicado Ciro a tapar a boca para cochichar, aparentemente, com Bolsonaro.
Ou de piadas escatológicas, como a própria presença do tal padre Kelson de Ratanabá.
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