Pular para o conteúdo principal

Que Tal Analisar as Posições? (por Antonio Nunes de Souza)

 

Existem duas distintas posições políticas, que enraizaram pelas situações e comportamentos nos embates e disputas pelos poderes em todo mundo!
Fatos ocorridos com políticos das duas posições, ou melhor dizendo, das três posições, já que temos também uma vertente que fica em cima do muro, se cognominando de centro, que são aqueles que ficam na espera para ver quem ganha e, espertamente, se encostam nos vencedores. Para mim, são omissos, covardes e não são dignos, pois, pelos seus prestígios e posições, poderiam ajudar a melhorar a separar o joio do trigo. Mas, para eles, os dois são bons banquetes!

Vou me ater as duas mais significativas, que são: direita e esquerda. A primeira, obviamente, devemos esperar que ela seja, como seu nome diz, “corretíssima”, já que é DIREITA. Porém, isso é um ledo e enorme engano, pois, essa nomenclatura não quer dizer ótimo comportamento. Quer dizer simplesmente, que ela está no poder e é quem deve mandar e desmandar no país, implantando seus desejos e vontades, atropelando leis, instituições, etc., contanto que seus objetivos sejam alcançados, sempre beneficiando uma minoria de privilegiados e, para o povo, ficam as migalhas que sobram!

Isso é ser DIREITA? De forma alguma. Isso é estar no poder e dono da situação, ou sentindo-se o “rei da cocada preta”. E é exatamente isso que Bolsonaro está fazendo, e convencendo-se cada dia que ele é um Mito, como foi ridiculamente apelidado pelos pobres e enganados fiéis!
Direita seria se estivéssemos todos com uma melhor qualidade de vida, em vez de somente dar uma montanha de auxílios no fim do governo para comprar votos, tivesse feito isso desde 2019 quando começou a crise pela pandemia, passou 3½ anos zombando e debochando, não trabalhando, dizendo bobagens, mentiras escabrosas e motociatas com o dinheiro público, além das outras merdas bastantes conhecidas!   É isso que é direita? Não é e jamais será, a não ser em cabeças não pensantes e desconhecedoras do que seja como se deve governar um país!

Imbecilmente, seus fanáticos apoiadores estimulados por ele, numa atitude arrogante e prepotente, todas pessoas que são contra esses claros, abusivos e prejudiciais desmandos, são rotuladas de esquerdistas, comunistas, anarquistas, lulistas, petistas e outros “istas”, não cabendo em suas cabeças cheias de ventos, que milhares de pessoas não são nada disso, não tem tendências partidárias, apenas não são cegas, nem fanatizadas, e enxergam com clareza os atos condenáveis que devem ser corregidos. No fundo, ou até no raso, essas pessoas são na verdade “direitas” por que são “nacionalistas”, e querem que essa “direita torta” seja, realmente, direita!
Como já está comprovado que essa do momento, chefiada pelo nefasto Bolsonaro, é deplorável e com tendências de ditadura fascista, é obvio que votemos na única opção (escolhida maciçamente pelo povo), mesmo até que tenhamos algumas restrições com fatos do passado. Mas, basta para isso que estejamos fiscalizando suas ações cuidadosamente, denunciar as falhas que possam ocorrer (assim como estamos fazendo hoje) e, se até preciso for, exigir publicamente o impeachment. Para mim, isso não ocorrerá, e creio que teremos um governo invejável, que entrará para nossa história com honras e glorias!

O mais importante é você votar pela democracia, não se deixar influenciar pelas exageradas mentiras, que vamos fechar igrejas, virar Venezuela, Cuba, etc., Lula governou com seu partido por 13 anos, e nossa constituição e democracia não foram abaladas em absolutamente nada!
Agora, sair de uma ditadura, a última levou 21 anos. Não se esqueça disso!
Quanto a posição “ESQUERDA” é simples defini-la: São pessoas direitas que querem que a direita seja realmente direita!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Diferença Está na Diferença (por Roberto Garcia)

Sempre tive um debate comigo mesmo. Tudo em segredo. Escondido entre as certezas que eu exibia, para não complicar demais e continuar a funcionar numa sociedade complexa que me era adversa. Partia daquela asserção ideológica segundo a qual tudo era igual. Os dois partidos na política externa americana eram não só iguais mas, à sua maneira, um era pior do que outro. Um - os democratas - inicia as guerras, faz maldades contra a humanidade, bombardeia e mata gente como se fosse rato. O outro - os republicanos - continua matando, faz as mesmas maldades mas, num determinado momento, acaba com a guerra. Outra começa logo ali adiante. E a vida continua. Você fala com eles, os dois, indistintamente, conhece a mulher, o marido, seus filhos brincam com os deles, encontra na fila do cinema ou no mercado e diz "oi, tudo bem, "como está". Ele está do outro lado da rua, é seu vizinho, acaba cruzando toda hora. Se você leva seu filho no sábado ou domingo pra jogar futebol é com ele...

O Sábio e o Ambientalismo Popular (por Geraldo Varjabedian - ativista independente)

  Deixemos de lado a discussão sobre emissões de carbono, prognósticos em graus Farenheit, números da devastação amazônica, centímetros ou dezenas de centímetros supostos para transbordamentos oceânicos; ondas de calor, de frio, inundações, ciclones, demais extremos climáticos e outros pontos altos que serão anunciados em tom grave, no próximo ato da ópera climática - a COP 27. Dada a gravidade do que vem por aí – segundo recentes termos do próprio IPCC -, o mundo já deveria estar bem além da renovação burocrática dos votos de transformação urgente do capEtalismo em coisa distinta do que é. Mas é previsível que, além de postergar recomendações mais convincentes para conferências futuras, a 27ª cúpula global do clima, em novembro, no Egito, reitere que o Brasil é, hoje, um país de alheios à pauta e refém de interesses bem avessos, dentro e fora de suas fronteiras. O ecocida, ditador eleito que representará nosso país na conferência é altamente competente em mentiras e tem ampla...

Debates sem Bater (por Frega Jr)

Tivemos ontem o segundo debate televisionado nesta campanha presidencial. Se o primeiro já foi ruim, o de ontem foi um desastre tragicômico. Não, não é culpa do Carlos Nascimento, mediador, um jornalista experiente e com credibilidade. Nem culpa dos demais jornalistas dos demais órgãos da imprensa, que participou em pool. Virou tudo uma palhaçada sem graça, uma tragédia sem dramas, um churrasco sem sal ou uma cerveja morna. Uma chatice só e nada contributivo ao esclarecimento para o voto. A culpa não é dos organizadores e nem do veículo. A culpa é do modelo. Pela quantidade de participantes, ganha a amplitude, perde a profundidade. Em ciclo de perguntas cruzadas, que só servem para levantar a bola numa tréplica ou acusar algum adversário, parece mais uma programação bufa. Os Trapalhões fariam melhor, até o repetido ad nauseam Chavez prenderia mais atenção. Claro, os participantes também não ajudam, repisam as mesmas falas, o mesmo roteiro, as mesmas promessas, as mesmas mentiras. Ne...