O bolsonarismo é, na melhor das hipóteses, fruto de profunda despolitização. Digo na melhor das hipóteses, pois há os desonestos e criminosos: autores de feminicídio, homicídio e golpes e corrupção. Mas, a maior parte dos que ainda seguem e veneram o que chamam de mito, são apenas despolitizados. São ignorantes sobre contextos históricos e sociais, mas que se acham especialistas. Confundem argumento com opinião; desinformam-se e despolitizam-se na Universidade do Whatsapp – as redes sociais e grupos fascistas do sociopata –, por intermédio de memes e vídeos mentirosos. O grande problema dessa gente é a postura empolada. A combinação de ignorância e pretensão é invariavelmente desastrosa, o que denomino “ignorância ostentação!”, pois não basta ser ignorante, há de se pavonear publicamente.
Assim, o bolsonarismo é um câncer social que assola o país. Produz um festival de estultices e obscurantismo que, confesso, me faz sentir constrangimento pelo outro, o que chamamos popularmente de “vergonha alheia”. As boçalidades vão de ataques a Paulo Freire – que não sabem quem é –, ao comunismo, que não sabem o que é. Ver mulheres, negros e gays defendendo as bravatas bolsonaristas, de um lado, é de dar pena, de outro, desespero. Misto de tolice com masoquismo travestido de prepotência.
O bolsonarismo serviu para evidenciar nosso sistema de Educação falimentar, que tem origem na nefasta ditadura civil-militar, mas isso é tema para outro post. Por enquanto, é reunirmos força para lutarmos contra esse mal. Vamos vencer, pois ainda que lutemos contra a inépcia despolitizada dos bolsonaristas, o fazemos também por eles!
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